Segue a luta dos trabalhadores do Metrô de SP para manter a sede sindical, no bairro do Tatuapé, Zona Leste da Capital. Na semana passada, o governo paulista conseguiu derrubar na Justiça a liminar que ampliava para 30 dias o prazo para desocupação. Agora, os Metroviários devem desocupar o terreno na quinta (29).
O coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, Wagner Fajardo, conta que a luta para manter o prédio continua. “Nós vamos resistir. Não vamos sair assim fácil”, afirma o dirigente.
“Nossa intenção é manter esse patrimônio, que é uma conquista de toda a categoria. Aqui é nossa casa”, explica Fajardo. O prédio que abriga a entidade é ocupado desde os anos 1990. Mas em maio deste ano, o governador João Doria decidiu leiloar o terreno à iniciativa privada.
Segundo os Metroviários de SP, a empresa vencedora do leilão, UNI 28, é uma sociedade de propósito específico.
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Em julho, o Sindicato apresentou denúncia-crime à Polícia Civil, informando que houve frustração do caráter competitivo da licitação e apontando fraude.
A entidade alega que uma das diretoras da empresa que arrematou o imóvel é casada com o coordenador de gestão de contratos do Metrô SP. No documento entregue à Polícia, os sindicalistas informam que uma funcionária da Ponte Engenharia visitou o local dias antes do resultado do leilão para verificar quais móveis seriam retirados.
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“Ou seja, as pessoas que venceram a licitação já sabiam quem seriam os novos proprietários do imóvel”, diz o documento.
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MAIS – Acesse o site dos Metroviários de SP.