Espero, sinceramente, que o setor da industria retome a liderança da economia brasileira. Hoje, nosso segmento mais dinâmico é o agronegócio.
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O agro é importante, mas tem baixo valor agregado, além do que o preço das commoditties é ditado pelo mercado internacional.
Outro problema do agronegócio é a expansão desmedida das chamadas fronteiras agrícolas, cujo avanço depende, em muitos casos, da devastação ambiental e invasão de reservas.
A indústria praticamente superou a era da poluição e da contaminação. Tecnologias limpas já são utilizadas largamente, sem derrubar a produtividade. Na questão do emprego, é quem paga os melhores salários.
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Também dependem do segmento industrial o desenvolvimento da engenharia e de novas tecnologias.
Na presidência do Sindicato, sempre defendi a indústria, especialmente a nacional. Do ponto de vista das relações trabalhistas, atuo pelo diálogo e respeito entre as partes. Em termos de macroeconomia, entendo ser necessária uma aliança entre setor produtivo, sindicalismo e trabalhadores.
Nessas postulações do sindicalismo, chegamos a ter apoios de setores empresariais locais, além de segmentos do Sistema S. Porém, grandes entidades, como CNI e Fiesp, nunca deram ouvidos às nossas propostas, preferindo relações vantajosas com governantes e agentes estatais – como o BNDEs.
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Espero que isso mude. Por quê? Porque a direção da Fiesp também vai mudar. Sai Paulo Skaff, cujas indústrias ninguém conhece, entra Josué Gomes, comandante do grupo Coteminas, potência do ramo têxtil. Se seguir o exemplo de seu pai, José de Alencar, será um bom presidente da Fiesp, respeitado líder de classe e um porta-voz efetivo das necessidades do setor – e aqui incluo a permanente qualificação profissional dos trabalhadores.
Boa sorte ao futuro presidente. E boa sorte também a Maurício Collin, reeleito no Ciesp local.
Engenheiros – Solidarizo-me com a valorosa categoria, que corre risco de perder seu Piso Profissional. Saiba o presidente da Federação Nacional, Murilo Pinheiro, que pode contar com o apoio dos Metalúrgicos e da Força Sindical.
Engenharia e engenheiros valorizados são fundamentais ao desenvolvimento nacional e à qualidade de vida da população.
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