19.7 C
São Paulo
quarta-feira, 4/12/2024

Ninguém aguenta tanto aumento!

Data:

Compartilhe:

Aumento na gasolina, diesel e na Selic eleva o custo de vida, gera mais carestia. A carestia corrói o orçamento doméstico e esvazia o prato das famílias, principalmente das mais pobres.

Eu não esqueço. E ninguém tem o direito de esquecer. Quando a Covid-19 matava milhares, o presidente da República declarou: – “E daí? Não sou coveiro”! Além disso, gravou vídeos zombando da doença.

Não surpreende que esse mesmo Presidente venha impor uma onda de aumentos em mercadorias e serviços, arrochando ainda mais a vida dos brasileiros. Um dos aumentos autorizados foi no preço dos medicamentos, o que impede muita gente de comprar o remédio passado pelo médico.

Mas, na semana passada, Jair Bolsonaro se superou. Em três dias, seu governo elevou a taxa básica de juros (Selic) e aumentou gasolina e diesel. Ano passado, a gasolina subiu 68,63%; o diesel, 64,70%. Este ano, em seis meses e meio, a gasolina tem alta de 31% e no diesel o aumento soma 68%.

Juros altos beneficiam quem não trabalha e vive de especulação. Também lesam pessoas físicas e jurídicas que fizeram empréstimos. Juro alto esfria o setor produtivo, o que inibe a geração de empregos ou então estimula demissões.

Aumento na gasolina, diesel e na Selic eleva o custo de vida, gera mais carestia. A carestia corrói o orçamento doméstico e esvazia o prato das famílias, principalmente das mais pobres. A situação já é dramática, pois 33 milhões passam fome, segundo o IBGE. Se a inflação não for contida, mais pessoas perderão o emprego, mais vão passar fome. Haverá calamidade pública.

E não adianta a conversa mole de que o problema decorre da guerra na Ucrânia. Os problemas da economia brasileira devem ser enfrentados pelo governo brasileiro. A crise atual é de responsabilidade do Presidente e de seu ministro da Economia, o tal “posto Ipiranga”.

Claro que o Sindicato se preocupa com essa onda de aumentos, pois eles corroem o poder aquisitivo da categoria. Quase todo dia fechamos acordos de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) nas fábricas. Semana passada, fechamos três, com aumentos reais, respectivamente, de 15%, 23% e 36,6%.

online pharmacy buy symbicort no prescription pharmacy

São aumentos bons? Sim. Eles trazem um alívio. Porém, são insuficientes pra romper o arrocho.

O que fazer? Primeiro, compreender objetivamente o que está acontecendo no País. Segundo, protestar, fazer mobilizações e municiar as redes sociais com informações que orientem os demais companheiros.

online pharmacy buy xenical no prescription pharmacy

Terceiro, ficar em contato com o Sindicato, pra defender direitos ou buscar alguma forma de ganho.

Eleição – Quando o Sindicato faz críticas políticas tem trabalhador que não gosta, por achar que estamos em campanha pra um ou outro candidato. Engano. O Sindicato é independente. Apenas lutamos por um Brasil justo, com emprego, renda e paz social.

Companheiro(a), olhe pra lente da verdade: Jair Bolsonaro tem condições administrativas, técnicas, políticas e morais de governar nosso País?

online pharmacy buy flexeril no prescription pharmacy

Pergunte agora e responda com seu voto dia 2 de outubro.

Clique aqui e leia mais artigos de Josinaldo Cabeça.

Josinaldo José de Barros (Cabeça)
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Diretoria Metalúrgicos em Ação
Email – josinaldo@metalurgico.org.br
Site – www.metalurgico.org.br

Josinaldo - Cabeça
Josinaldo - Cabeça
Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região Email - josinaldo@metalurgico.org.br

Conteúdo Relacionado

Lula acerta quanto à Ucrânia – Antonio Rogério Magri

Desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o mundo tem assistido a uma das guerras mais devastadoras do Século XXI.Quando...

Um passo rumo à justiça tributária – Murilo Pinheiro

Anúncio de isenção de IR para ganhos até R$ 5 mil e obrigatoriedade de contribuição mínima para rendas mais altas sinaliza direção correta. É...

Sem retrocessos no salário-mínimo, abono e BPC – Adilson Araújo

Em que pesem algumas medidas positivas, o conjunto do pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embute retrocessos inaceitáveis para a classe...

Breves considerações sobre a PEC 6×1 – Marcos Verlaine

A primeira consideração ou aspecto da PEC é o fato de que, depois de muitos anos na defensiva, o movimento sindical tem uma pauta...

Vamos lutar por um Salário-Mínimo digno?! – Eduardo Annunciato

Antes do governo Getúlio Vargas não existia o Salário-Mínimo, o patrão pagava quanto ele queria, não existia jornada de trabalho regulamentada, o patrão impunha...