Segunda, 7, os vice-presidentes da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) se reuniram, de forma virtual, com o presidente Oswaldo Augusto de Barros para debater a pauta de ações e as prioridades da entidade para 2022.
Dentre as prioridades da Nova Central para este ano estão: 1) a produção de emprego e renda; 2) reforma tributária; 3) combate à PEC 32, da reforma administrativa; 4) representação política da classe trabalhadora nas eleições; 5) estrutura sindical; 6) saúde, educação, proteção social e políticas públicas; 7) saúde e segurança no ambiente de trabalho; 8) meio ambiente, terras indígenas e reforma agrária; 9) combate à desigualdade de gênero, etnia e raça; 10) combate à privatização.
Artur Bueno de Camargo, que preside a Confederação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) e é um dos vice-presidentes da Nova Central, explica que a minuta da reunião será analisada por todos os dirigentes da entidade e, feito isso, será entregue às demais Centrais Sindicais.
“Nosso documento irá compor a pauta unitária do movimento sindical.
E aquilo que for convergente, iremos trabalhar juntos. O que não for um consenso geral, iremos trabalhar dentro de nossas bases, com as Federações, Confederações e Sindicatos”, conta Artur.
O dirigente lembra que esse modelo de trabalho já é praxe. “Já fazemos esse tipo de mobilização com as entidades da alimentação, por exemplo. Na CNTA, debatemos a pauta unitária com a Contac-CUT. O que não entra em consenso nas discussões com as duas entidades, o trabalho é feito separado”, ressalta.
Unidade – A ideia, diz Artur, “é elevar o salário mínimo, melhorar a distribuição de renda, gerar mais empregos. E isso não tem divergência entre as Centrais. Outro consenso é o apoio a Lula na eleição presidencial”.
Segundo o presidente da Nova Central, professor Oswaldo Augusto de Barros, os dirigentes apresentarão o documento na Conclat e, posteriormente, será entregue à sociedade e aos candidatos à Presidência da República.
“Vamos visitar os presidenciáveis e entregar o documento. O movimento sindical precisa dialogar com aqueles que estão no poder”, afirma Oswaldo.
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