O Sindicato dos Padeiros de São Paulo (com base também em Osasco e Santo André) denuncia o setor patronal. Segundo a entidade, uma única cláusula amarra toda a Convenção Coletiva de Trabalho, o que deixa milhares de trabalhadores sem reajuste e a descoberto em termos de direitos e garantias.
Segue a Nota do Sindicato:
Sindicato patronal não assina a Convenção Coletiva e prejudica a categoria
Em nossa última campanha salarial, o sindicato patronal fez as seguintes propostas:
Reajuste salarial – 5,64%.
Cesta Básica – R$ 78,12 (até 45 empregados) e R$ 106,77 (a partir de 46 empregados). Desconto mensal de R$ 3,80 do salário do trabalhador(a).
PLR – R$ 327,93 até 20 empregados; R$ 471,41 com 21 até 35 empregados; e R$ 625,10 a partir de 36 empregados. Para as empresas a partir de 56 empregados é facultada a livre negociação, garantindo-se o mínimo de R$ 625,10. Pagamentos em 2 parcelas: a 1ª no 5º dia útil de abril de 2024 e a 2ª no 5º dia útil de outubro de 2024.
Estas propostas foram discutidas e votadas na Assembleia da nossa categoria, regularmente convocada de acordo com a lei e o estatuto social, no dia 22/12/2023, e foram divulgadas em nossos jornais, informativos e site e através de uma circular para as empresas e contabilidades.
O sindicato patronal referendou as propostas através de 2 circulares, idênticas à nossa circular.
Este mesmo sindicato patronal se esquiva de assinar a Convenção Coletiva de Trabalho, que ele mesmo propôs e informou ao setor econômico.
A pergunta que não quer calar: o que está acontecendo com a direção do sindicato patronal?
Este não cumprimento está gerando um passivo trabalhista para essas empresas.