Não é de hoje que assistimos ao desgoverno social que está ocorrendo, por atitudes transversais do senhor Ministro Guedes, acatadas sem questionamentos pelo Presidente, e que nunca chegam ao objetivo comum. O planejamento é o resultado da experiência profissional vivida e, ao que tudo indica, estamos assistindo à derrocada de uma política econômica que visou, a todo custo, condenar o trabalho e principalmente o trabalhador como gasto e não investimento.
As grandes Nações, que valorizam a mão de obra profissional, têm como impulsionar sua economia com o próprio mercado interno, devido ao poder aquisitivo das populações.
É o trabalhador por meio de seu suor que faz a economia girar e o país crescer.
Ao transformar a vida nacional em um autêntico ataque ao Mundo do Trabalho, criaram dificuldade pra “roda” da economia girar e mostrar os resultados, que, no discurso, pareciam fáceis de acontecer, mas na prática mostrou outra realidade.
A tal Reforma Trabalhista que ia gerar empregos só trouxe desemprego crescente, subemprego como forma de indicar aumento do número de vagas, contratações estapafúrdias, que dão expectativa de crescimento, porém, mal geram a sobrevivência o que, convenhamos, é muito pouco.
O último ataque nesse sentido foi a MP 1.045/21, que nasceu pra dar continuidade ao Auxílio Emergencial, mas, ao receber inúmeros “jabutis”, quando da sua apreciação na Câmara dos Deputados, só precarizaria as relações Capital-Trabalho.
O que eles não imaginavam é que o diálogo aberto, honesto, sincero, real, entre os senhores Senadores e Senadoras e o Movimento Sindical, ao demonstrar a realidade dos fatos, pusesse por terra um planejamento que seria fatal para as famílias brasileiras e a Economia de forma geral.
Na realidade, e sem qualquer planejamento, o que acabamos por assistir foi o fortalecimento do Estado Democrático de Direito, ao tornar letra morta uma “arquitetura” visando ao prejuízo da Classe Trabalhadora e consequentemente da própria Economia nacional.
Necessário é planejar dentro da realidade para conquistar o nosso crescimento enquanto País.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Coordenador do FST – CNTEEC – FEPAAE
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