CUT e Força Sindical, as duas maiores Centrais brasileiras, se movimentam pra cuidar da reorganização interna e também definir planos de ação.
De 20 a 24 de outubro, a CUT realiza sua 16ª Plenária Nacional. Já a Força prepara-se para o 9º Congresso Nacional, de 16 de novembro a 8 de dezembro.
A Plenária cutista terá 950 delegados – 50,6% homens; 49,4% mulheres. Participação da Central Sindical das Américas, conferência de Dilma Rousseff e outras personalidades.
No dia 23, “pronunciamento do presidente da CUT, Sergio Nobre”. Dia 24, Apreciação das Emendas, Plano de Lutas, Moções e encerramento.
Força – O 9º Congresso será híbrido, ou seja, com parte de modo presencial e parte de modo online, e contará com a participação dos dirigentes da Força Sindical. No encerramento, dia 8 de dezembro, ato presencial, com a direção eleita e autoridades.
Miguel Torres, presidente da Força, explica que a ideia, na composição da futura direção, é fazer de tal forma que os 1,6 mil Sindicatos sejam representados por meio dos setores profissionais da base. Deve haver redução no número de dirigentes, que gira em torno de 600 atualmente.
Nos preparativos, a Central definiu quatro grupos de trabalho, ou seja, Comissão de Teses, de Estatuto, de Mulheres e de Custeio – esta manterá as funções após o Congresso.
O presidente da Força vê no 9º Congresso Nacional a oportunidade também de definir mais claramente o perfil político da Central, inclusive para a participação eleitoral de 2022 a fim de que sejam eleitos políticos que representem a classe trabalhadora e defendam os direitos.