Os profissionais da educação de Minas Gerais estão na luta pelo Piso Salarial do Magistério Público da Educação Básica. Os professores da rede estadual aprovaram, em assembleia no último dia 15, um indicativo de greve a partir de 8 de março, e o Dia Nacional de Mobilização, na semana seguinte, dia 16.

O encontro foi coordenado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de MG. Além de organizar a reivindicação para que o governador Romeu Zema aplique o Piso, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, foram definidos também os eixos de luta da categoria.

O primeiro ponto da mobilização dos professores é manter indicativo de greve até que o governo aplique o Piso Salarial da Educação. Ao mesmo tempo, os trabalhadores irão concentrar esforços para lutar contra o Regime de Recuperação Fiscal, que é mais um forte ataque ao funcionalismo público.

Segundo a coordenadora-geral do Sindicato, Denise Romano, a mobilização é fundamental para que Zema cumpra o direito constitucional ao Piso do Magistério.

“Reforçamos que, além de não apresentar nenhuma política de reajuste salarial, desde janeiro de 2019, o governo já foi notificado dessa cobrança pelo Sindicato”, afirma Denise. Segundo a sindicalista, a Educação enfrenta um empobrecimento estrutural.

Ela lembra que o Piso da categoria subiu neste ano para R$ 3.845,63. Apesar disso, o governador de Minas insiste em pagar cerca de R$ 2.135,00 aos trabalhadores da Educação.

Unidade – A dirigente explica que a luta contra o Regime de Recuperação Fiscal é unitária de todos os Servidores. “Não existirá Piso, carreiras e concursos caso o Regime seja aprovado. Faremos a luta contra esse projeto que acaba com os Serviços Públicos”, conclui Denise Romano.

MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas.