O Sinpospetro-RJ retomou terça (25) as negociações salariais dos 15 mil trabalhadores do município do Rio de Janeiro. Presidente da Fenepospetro e do Sindicato, Eusébio Pinto Neto, rejeitou a proposta patronal de reajuste salarial de 5,6%. Segundo ele, sem aumento real fica difícil para o trabalhador que sofre com o alto custo de vida.
Na segunda-feira (24), a diretoria do sindicato visitou os postos com carro de som convocando os frentistas para a mobilização contra os baixos salários. A campanha ganhou a adesão dos clientes, que apoiam a luta da categoria por melhores salários.
Avanço – Nas primeiras rodadas de negociação da Convenção Coletiva 2023/2025, o sindicato conseguiu avançar nas cláusulas sociais. A partir deste ano, as empresas vão fornecer para os funcionários um agasalho, além de quatro jogos de uniformes.
O sindicato conquistou para as mulheres frentistas dois domingos de folga, sem a perda do repouso semanal remunerado. As empresas concordaram em fixar a apólice do seguro de vida contratado nos quadros de avisos para facilitar o acesso à informação.
Econômicas – Continuam indefinidos os itens econômicos. Para avançar nas negociações, os trabalhadores terão que pressionar os patrões. O Sinpospetro-RJ reivindica um Piso salarial unificado para a categoria de R$ 1.630,97, mais o adicional de periculosidade de 30%. A pauta estabelece que o gerente receberá dois pisos e meio, e o subgerente dois pisos salariais da categoria.
Além do vale-alimentação de R$ 650,00 por mês, o sindicato luta pelo ticket refeição de R$ 25,00 por dia. A pauta determina que os dois benefícios também devem ser concedidos durante as férias.
A diretoria exige um abono no valor de um piso salarial da categoria, que será pago em três parcelas neste ano.
Assembleia – Frentistas se reúnem nesta quarta-feira (26), às 15h, em assembleia. A atividade acontece na subsede de Volta Redonda, à Rua Nossa Senhora da Conceição, 122, no bairro Conforto, Rio de Janeiro (RJ).
Por Estefania de Castro – Sinpospetro-RJ