Sábado, dia 3, houve novos protestos pelo País contra Jair Bolsonaro. Na Capital de SP, o protesto ocorreu na Avenida Paulista. Como em todas as manifestações (à esquerda e à direita), fui à avenida. Circulei, vi e registro.
Havia muito mais gente do que no último protesto, em junho.
PSDB presente no ato.
Presença majoritária dos movimentos, ou seja, de partidários ativistas.
Muitos jovens e gente classe média. Bom número de idosos, certamente vacinados.
Presença sindical reduzida.
Boa quantidade de bandeiras brasileiras, mas o colorido LGBTQIA+ aparecia mais.
Sem uma palavra de ordem unificadora.
Teve muito Fora Bolsonaro; Bolsonaro genocida; e Bolsonaro ladrão.
Muitos cartazes feitos pelos próprios manifestantes.
Aglomerou em alguns pontos, mas 100% com máscara.
Mais PSTU que PT.
Muitos camelôs. Camelô só vai onde tem bastante gente.
Palavras vacina, genocida etc., presentes.
Emprego, salário, carestia, Emergencial de R$ 600,00, pouco. Gente vendendo broches engajados… agora tem.
Maior caminhão era do PCO contra golpe militar. Eu também sou.
Movimento – Em SP, a manifestação foi basicamente de ativistas e militantes. Povão mesmo (lascado com o preço do gás, a conta de luz, desemprego, demora na vacina e a ausência do Auxílio Emergencial de R$ 600,00) havia pouco.
Observo – Falta ainda palavra de ordem mobilizadora e uma pauta enxuta. Movimento sem pauta, e agenda, pra baixo e pra cima, tende a se esgotar no próprio movimento.
Jornalista, coordenador da Agência Sindical.
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