A mulher recebe, em média, 19,4% menos que o homem. Informação consta do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, elaborado pela Pasta do Trabalho e Emprego e o Ministério das Mulheres.
O estudo foi lançado segunda, 25, em Brasília, com representantes do governo federal, Judiciário, trabalhadoras, ONU Mulheres e da OIT. Presentes também representantes do Fórum Nacional de Mulheres das Centrais Sindicais.
Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o Relatório lança luz nas desigualdades salariais, mas também faz um chamado à ação coletiva e mudança por direito e dignidade à trabalhadora.
Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego, deixa claro: “Não é permitido que alguém ganhe menos porque é mulher, tendo a mesma competência”.
Segundo Maria Auxiliadora dos Santos, Secretária Nacional de Políticas para Mulheres e Gênero da Força Sindical, “avançamos no que diz respeito à Lei da Igualdade Salarial entre mulheres e homens, mas esse é apenas o começo de muito mais conquistas.”
Dados do Relatório.
- Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens. Do total de estabelecimentos com 100 ou mais empregados que enviaram informações (49.587), 73% (36 mil) deles existem há 10 anos ou mais. Juntos, somam 17,7 milhões de empregados formais, o que equivale a 41,6% do total. Em cargos de dirigentes e gerentes, a diferença de remuneração chega a 25,2%.
Lançada também a Cartilha da Igualdade Salarial – que tira dúvidas sobre a Lei de igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens.
Entre os principais pontos o próprio Relatório de Transparência Salarial e como fazer sua publicação, que é determinada pela Lei nº 14.611, de 2023, da lavra do presidente Lula.
Ao todo, 49.587 empresas com 100 ou mais funcionários preencheram as informações relativas a 2022.
MAIS – Clique aqui e acesse a Cartilha.