As Centrais Sindicais e as direções de muitos Sindicatos, Federações e Confederações têm demonstrado com suas iniciativas a relevância do movimento sindical no enfrentamento da crise atual dos brasileiros.
A importância da ação sindical dos trabalhadores tem sido reconhecida por personalidades diversas nos mundos ideológico e político. Dois exemplos recentes nos chegam dos Estados Unidos, entre muitos outros.
Noam Chomsky, ícone da esquerda mundial, em entrevista à jornalista Amélia Gonzalez, da Época, foi taxativo ao dizer que o movimento sindical não é só importante, é essencial para defender os trabalhadores e a sociedade.
Joe Biden, eleito presidente, desde o começo de sua campanha em uma manifestação organizada por Sindicatos, tem afirmado querer fortalecê-los e as negociações coletivas por suas importâncias, o que vem fazendo já em seu mandato (nomeando um ex-dirigente sindical como ministro do Trabalho e propondo dobrar o valor do salário mínimo federal).
Para que a direção sindical brasileira constitua-se como polo de nacionalidade e confirme sua relevância é imperioso que mantenha a orientação correta unitariamente aprovada em 5 de janeiro pelas Centrais.
Há três marcadores sociais de relevância. O primeiro deles é a luta pelo isolamento social, pela aceitação coletiva das regras sanitárias e pela solidariedade social. O segundo marcador é a campanha pela vacinação em massa sem atropelos e desvios, segundo os procedimentos da Campanha Nacional de Imunização e fortalecendo o SUS, evitando-se criar um punitivismo exacerbado que só confunde e desorienta. E o terceiro é o Auxílio Emergencial, que deve ser, como reivindicado desde o ano passado, de R$ 600,00 até o fim da pandemia para todos os necessitados.
As Centrais Sindicais precisam fazer em curtíssimo prazo uma nova reunião virtual para reafirmar os pontos unitários de sua pauta, implementar em ações coletivas e derrotar aquelas propostas e sugestões que não são unitárias, não são válidas, não são necessárias na atualidade.