O custo de vida segue subindo, mês após mês, com a inflação corroendo salários e diminuindo o poder de compra da classe trabalhadora, que vê seus salários arrochados e seguidas altas nos preços de alimentos, combustíveis e contas básicas, como energia e água. Além disso, o custo do transporte tem sido algo fora do orçamento para milhões de informais, subocupados, desalentados e desempregados.
E um dos grandes defensores do vale-transporte social e da gratuidade aos desempregados é o presidente da CUT, Sérgio Nobre. “Os brasileiros estão gastando mais com transporte coletivo do que com refeição. Temos de ampliar esse debate, exigir soluções e fazer propostas”, sugere o dirigente.
Para o líder cutista, o movimento sindical deve abraçar e defender o projeto do vale-transporte social. Ele explica que, além da política econômica de Bolsonaro, o preço alto das tarifas está entre os motivos que levam o País a ter quase 5 milhões de desalentados. “Não cabe mais no orçamento, já muito arrochado pelos baixos salários e pela precarização”, afirma Sérgio Nobre.
Solução – Segundo o presidente da CUT, a solução é apostar nas novas tecnologias. Uma delas é o ônibus elétrico, projeto que daria perfeitamente para ser concretizado no Brasil e ainda gerar mais postos de trabalho. “Um projeto de ônibus 100% nacional, elétrico e não poluente envolve pesquisas e desenvolvimento de tecnologia que ficam no País e que têm tudo a ver com a cadeia produtiva, mais qualidade de transporte e geração de empregos”, ressalta.
Sérgio Nobre acredita que a renovação da frota com ônibus movidos a energia não poluente e o vale-transporte social que garanta gratuidade à parte necessitada da população são debates urgentes e complementares. “É o presente e o futuro da classe trabalhadora”, conclui.
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