Em meio à pandemia que já tirou mais de 530 mil vidas no Brasil, levantamento do Dieese mostra que o setor químico no Estado de São Paulo teve três vezes mais desligamentos por mortes em maio de 2021 comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o estudo, ao menos 117 trabalhadores foram vítimas fatais da Covid-19 na indústria química. Ainda assim, o mês mais letal para a categoria foi abril de 2021, com 138 baixas.
Diante destes dados, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT (Fetquim-CUT) divulgou Nota em seu site lamentando a perda destes trabalhadores e aponta o governo federal como o principal responsável por esse aumento tenebroso.
De acordo com Airton Cano, coordenador político da Fetquim, a classe trabalhadora é a que mais sofre com o avanço da doença no País e a falta de política de combate efetivo ao coronavírus.
“Os trabalhadores são chave no processo produtivo. Mesmo assim, são os mais impactados por meio das mortes por Covid-19”, avalia Airton. Para a Federação, além de combater o vírus, são necessárias ações de enfrentamento à fome.
Vacinação – Uma luz no fim do túnel é o avanço do programa de imunização no Estado de SP. Recentemente, o governador João Doria informou que o calendário será encerrado em cerca de três meses antes do previsto.
A notícia agrada a Federação dos Químicos, que entende que a vacinação acelerada possibilita a diminuição de novos casos de infecção por coronavírus. Apesar disso, a entidade reforça a necessidade de uso de EPIs em todo os ambientes.
MAIS – Acesse o site da Fetquim-CUT.