Terça, 5, aconteceu a quinta reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Conselhão. Órgão é formado por representantes da sociedade e assessora a Presidência da República em questões de interesse nacional.
Vários dirigentes, da CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e Intersindical participaram do encontro no Palácio Itamaraty. As entidades entregaram documento ao Presidente.
Agora Conselheira, a atriz Dira Paes leu o Manifesto do Conselho. Diz o texto: “Aqui, as diferenças de pensamento não são problema. São a nossa riqueza. Respeitando as diferenças, damos exemplo ao elaborar políticas públicas, propostas, estratégias para temas importantes e complexos, mostrando que é possível construir um Brasil mais justo, igualitário e sustentável”. O documento afirma que “a soberania brasileira é inegociável” e defende a atuação do Supremo Tribunal Federal.
Força – Segundo o dirigente metalúrgico Miguel Torres, presidente da Força Sindical, a plenária foi marcada “pela defesa firme da soberania nacional, do Judiciário, do setor produtivo e dos empregos”. Os três eixos principais no documento da classe trabalhadora são: Defesa da Soberania Nacional; Proteção do Emprego e da Renda; e Negociação Coletiva com Participação Sindical.
Outros setores sociais e sindicais sugerem ampliação do Conselho. Para Miguel Torres, mais efetivo seria “ampliar a participação em torno de ações temáticas”. Segundo o dirigente, “o sentimento geral no Conselho é de que o tarifaço de 50% não tem lastro no histórico da relação Brasil-Estados Unidos e na negociação comercial entre os dois países”.
A plenária de terça contou com diversos dirigentes empresariais, “todos apoiando a postura do governo brasileiro”, observa o presidente da Força Sindical. Vários ministros e parlamentares também estiveram na reunião do Conselhão.
MAIS – Sites do Conselho e das Centrais Sindicais. Fontes: Miguel Torres (11) 99623.1980 e Clemente Ganz, assessor do Fórum das Centrais (11) 99129.4434




