Nesta quarta, dia 6, deve entrar em vigor o tarifaço de Donald Trump, que impõe sobretaxa de 50% aos produtos de nossas exportações para os Estados Unidos.
A medida, baixada como um édito imperial, fere o livre comércio e agride a economia nacional.
O tarifaço deve ser enfrentado, de várias formas: 1) União nacional em defesa da nossa soberania; 2) Resistência, inclusive jurídica, à medida arbitrária; 3) Apoio dos governantes às pequenas empresas e aos empregos; 4) Absorção, pelo mercado interno, por meio de mais crédito e compras governamentais, dos produtos estocados que se destinavam à exportação; 5) Agilidade na busca de novos mercados para nossos produtos.
O sindicalismo reagiu com vigor ao tarifaço, mas falta-nos uma manifestação forte e unitária das entidades e suas bases.
O governo Lula, afora condenar o tarifaço de 50%, busca negociar por setor condições mais favoráveis às exportações. O governo faz bem o que lhe cabe.
A Agência Sindical existe há 34 anos. Não temos alinhamento a partidos ou correntes sindicais. Nosso alinhamento é com os interesses e direitos da classe trabalhadora e suas entidades de classe.
São Paulo, 6 de agosto de 2025.
João Franzin, jornalista e coordenador da Agência.




