Os Sindicatos de Professores e Auxiliares no ensino superior privado não aceitaram a proposta financeira apresentada pelo setor patronal para a Campanha Salarial 2020.
A decisão foi tomada em reunião nesta quinta (1º).
Os sindicalistas não se consideram satisfeitos com detalhes da proposta, que inclui abono para corrigir defasagem salarial e deve compreender o período de dois anos, até 28 de fevereiro de 2022. A data-base do setor é 1º de março.
“A proposta não ficou clara para apresentarmos à categoria. Vamos propor uma nova reunião”, explica Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de SP (Fepesp) e diretor do SinproSP.
O dirigente coordena a Comissão de Negociação.
Sociais – O acordo para renovação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva já foi assinado e é válido por dois anos e beneficia mais de 100 mil trabalhadores.
A negociação garantiu a manutenção de direitos consagrados como garantia semestral de salários, estabilidade ao docente em vias de aposentadoria, bolsas de estudo aos dependentes dos trabalhadores.
Outros itens também foram defendidos nesta campanha e deverão ser preservados.