O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) emitiu Nota, ao final da tarde de segunda (21), a fim de externar sua desaprovação a uma possível indicação do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para ocupar cargo na Secretaria do Meio Ambiente em SP.
No entendimento da entidade de classe, a indicação de Salles poderia resultar em uma implementação de gestão contrária à proteção, recuperação e preservação do meio ambiente. “Vale lembrar que foi graças à boiada de Salles, com sucessivas canetadas de Jair Bolsonaro, que a Amazônia concentrou 59% das áreas desmatadas no País e 66,8% dos alertas de desmatamento em 2021”, diz o documento.
De acordo com o Sintaema, além da destruição permitida por Ricardo Salles, o ex-ministro também é alvo de ação por improbidade administrativa, justamente no período que exerceu o cargo de secretário de Meio Ambiente em São Paulo, de 2016 a 2017.
Nota – Leia abaixo a Nota na íntegra.
Não queremos Ricardo Salles como secretário de Meio Ambiente do Estado de SP
São preocupantes as informações de que o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode assumir a secretaria estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Essa indicação representará não só o avanço da destruição do meio ambiente em São Paulo, mas a implementação do modelo de gestão criminoso empreendido em 4 anos de governo Jair Bolsonaro.
Basta lembrar que após a política de “passar a boiada” de Salles e Bolsonaro, crimes como grilagem, garimpo e invasão de terras indígenas ampliaram de forma assustadora e a velocidade média de desmatamento no país explodiu.
De acordo com dados do Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do MapBiomas, Brasil perdeu 16.557 km² da cobertura de vegetação nativa em todos os biomas.
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Segundo o relatório, entre 2019/2021, o Brasil perdeu para o desmatamento quase um Estado do Rio de Janeiro de vegetação nativa.
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Ou seja, os dados mostram que a atuação de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente foi desastrosa. E é essa experiência que poderá ser implementada em São Paulo.
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Uma gestão contrária à proteção, recuperação e preservação do meio ambiente. Vale lembrar que foi graças a boiada de Salles, com sucessivas canetadas de Jair Bolsonaro, que a Amazônia concentrou 59% das áreas desmatadas no país e 66,8% dos alertas de desmatamento em 2021.
Foram mais de 997 mil hectares de vegetação nativa destruídos em 2021 – um crescimento de quase 15% em relação ao ano de 2020 que, por sua vez, já havia apresentado um aumento de 10% em relação ao ano de 2019.
Mas, os crimes do ex-ministro não param por aí. Além da destruição do meio ambiente, Salles é alvo de ação por improbidade administrativa no período em que foi secretário de meio ambiente aqui em São Paulo e é considerado uma ameaça mundial ao meio ambiente.
Por isso, ambientalistas, profissionais do sistema ambiental de São Paulo e sociedade civil não aceitam que alguém com esse histórico assuma a Secretaria do Meio Ambiente do estado.
Diga não ao destruidor ambiental!
Diga não para Salles secretário do Meio Ambiente!
São Paulo, 21 de novembro de 2022
Direção do Sintaema