Os números relativos ao pagamento do 13º são impressionantes. Segundo o Dieese, o benefício natalino injetará R$ 250 bilhões na economia nacional. No Estado de São Paulo, cerca de R$ 72 bilhões. Em Guarulhos, mais de R$ 1,2 bilhão.
“Podemos dizer que essa é uma estimativa modesta, porque nem tudo o que é pago a título de 13º salário acaba contabilizado”, afirma José Silvestre Prado de Oliveira, diretor-adjunto de relações sindicais da entidade. Isso porque, ele explica, os dados referentes aos informais e intermitentes, por exemplo, não são captados nos levantamentos.
E quem ganha com o aporte do 13º. salário? Todos. Silvestre explica: “Ganha o empregado celetista, o Servidor Público, o comércio, o informal, o setor de serviços e todos os demais segmentos”. Até o governo ganha, ele adianta, “porque sobre o benefício recaem Fundo de Garantia, recolhimento de Previdência e entram também os recursos originários dos impostos, como o IR na Fonte ISS e ICMS”.
Brasil – Cerca de 85,5 milhões de brasileiros receberão o 13º salário. Considerando-se a média salarial de R$ 2.673,00, a soma chega perto dos R$ 250 bilhões, informa pesquisa do Dieese publicada em 10 de novembro.
Em Guarulhos, um total de 359.497 trabalhadores formais devem receber 13º. Desses, 48% trabalham na indústria, que paga os melhores salários – em setembro, a média estava em R$ 4.058,72. O levantamento é do economista Rodolfo Viana, da Subseção do Dieese em nosso Sindicato.
Emprego – Na medida em que o 13º entra no mercado, há geração de emprego seja ele temporário ou até mesmo definitivo. “As empresas costumam contratar neste período, especialmente a partir de outubro. Muitos deles de temporários passa a ser efetivados”, afirma Silvestre.
LIVE – Silvestre Prado participou da live semanal no Sindicato, quinta (17), com apresentação do jornalista João Franzin. A íntegra pode ser acessada no Canal YouTube do Sindicato.