Quarta, 27, trabalhadores do setor de hotéis, bares e restaurantes de São Paulo protestaram no centro da Capital contra as medidas impostas pelo Governo do Estado de restrição do setor. Agora, os estabelecimentos devem encerrar as atividades às 20 horas, de segunda a sexta, e não podem abrir aos finais de semana.
Para mostrar o descontentamento, o Sinthoresp, Sindicato dos Trabalhadores na categoria, convocou ato que se realizou a partir do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, com adesão de diversos funcionários de bares e restaurantes, bem como pequenos e médio empresários.
Vice-presidente do Sinthoresp, Gilberto José da Silva participou do protesto e cobrou mudanças nas imposições. “Somos pacíficos. Agora, não estamos de brincadeira. Essas medidas humilham o povo e os trabalhadores”, alerta Gilberto.
Apoio – O movimento teve apoio de entidades patronais, como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Presidente da entidade patronal, Joaquim Saraiva explica o drama de pequenos empresários do setor. “Estabelecimentos estão quebrando, famílias estão desempregadas e não temos nem financiamento das dívidas”, afirma Joaquim.
Dificuldades – De acordo com o secretário-geral do Sinthoresp, Rubens Fernandes da Silva, o setor segue com dificuldades em decorrência da quarentena, do isolamento social e de decretos municipais e estaduais. O medo da categoria, agora, é o desemprego. “Ano passado perdemos mais de 100 mil empregos no Estado. Podemos perder mais 20 mil se as restrições continuarem”, avalia.
Mais – Acesse o site do Sinthoresp.