O Brasil está muito melhor do que era quando Lula assumiu a presidência. A grande mídia, no entanto, tenta minimizar os resultados da política econômica do governo que tem como foco o combate à pobreza e os cuidados com a população brasileira. Apesar das quedas nas taxas de juros, da inflação e do desemprego ter um impacto direto no PIB, há uma pressão para desacreditar o crescimento econômico, o que é refletido nas pesquisas de opinião.
Pela perspectiva neoliberal, o lucro obtido com o aumento da capacidade produtiva da nação não deve ser destinado ao combate à pobreza e, muito menos, para o sustento do trabalhador. Deve ser distribuído para os grupos econômicos que investem no mercado financeiro e exploram a mão de obra.
Na semana passada, o presidente Lula se reuniu com seus ministros para acabar com os ruídos e reafirmar o seu projeto de governo. Lula lançou à sua equipe o desafio de fazer muito mais do que foi entregue até agora.
Após uma análise de 99 indicadores nacionais que avaliam as políticas públicas, 66 apresentaram melhorias no primeiro ano do terceiro mandato de Lula. Os indicadores de economia, de saúde e de educação se destacaram. A evolução é significativamente superior à observada em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro.
A mídia não deu muita importância aos números de vagas de emprego e salários no ano passado. Os dados de emprego permitem uma percepção da melhoria da economia, uma vez que atingem diretamente a população. Os salários apresentaram um aumento na participação do PIB. A massa de rendimentos do trabalho apresentou aumento real 11,7%, superando a inflação de 4,62%. Este aumento representa o melhor desempenho desde 1995.
Embora a comida ainda esteja cara e a inflação ter apresentado uma leve alta em fevereiro, o mercado prevê que essa elevação diluirá nos próximos meses. Com a queda na taxa de juros, as indústrias automobilista e farmacêutica já anunciaram investimentos de mais de R$ 150 bilhões no país.
Lula ainda atravessa o mar revolto, mas conduz o navio para o futuro. Estamos exportando mais para a China e os Estados Unidos. Aos poucos, deixamos de ser um país de economia primária. As exportações da indústria de transformação cresceram nos últimos meses. O comércio varejista e o setor de serviços também estão em ascensão.
Tanto trabalho, já se reflete no mercado, que prevê uma taxa de inflação menor e o crescimento do PIB em 2024. O desafio continua presidente Lula, porém somos guerreiros e não desistimos nunca. Apesar das críticas inconsistentes, há um consenso de que Lula já fez uma grande contribuição para o país ao resgatar a democracia brasileira do abismo.
Eusébio Pinto Neto, Presidente da Federação Nacional dos Frentistas.