pesadelo Bolsonaro
João Franzin, jornalista e coordenador da Agência Sindical

Quando o atual Presidente venceu a eleição, perguntei a um amigo experimentado: – Como será o Brasil de Bolsonaro? Resposta: – Será um pesadelo.

Pesadelo é, em resumo, sonho opressivo. Mas, diferentemente do sonho, pesadelo tem materialidade. Ou seja, a pessoa não apenas tem a sensação típica do sonho; ela vivencia, experimenta, se aflige, tenta fugir e não escapa, grita e ninguém escuta.

Os jornais e sites, sem querer, denunciam esse pesadelo.

. A indústria recua pelo terceiro mês seguido.
. O comércio vende menos.
. A cesta básica do Dieese chega a R$ 673,45.
. A alta dois alimentos, na cidade de SP, em um ano, está em 19,54%.
. As famílias perdem poder de compra e mais se endividam.
. A inflação, oficial, está em 10,42%.
. Açougues vendem osso e pelanca.
. O ministro-chefe do governo guarda fortuna em paraíso fiscal.
. A Prevent, especializada em atender idosos, mantém hospitais irregulares e se enrola na medicina curandeirista e negacionista, para agradar o capo do Reich e seus asseclas.
Poderia listar aqui mais uma dúzia de problemas graves do governo Bolsonaro. Poderia dizer também que não estou surpreso, pois essa corja foi posta no poder pra isso mesmo: minar a Nação, avassalar a economia e reconduzir o Brasil à condição de colônia.
A pandemia agravou os pesadelos. Mas, como todos sabemos, a gente acorda e toca a vida, porque, como diz a sabedoria popular: “Não há mal que sempre dure/nem há bem que nunca se acabe”.
Nossa tarefa é acabar com esse pesadelo. O quanto antes.

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Jornalista, coordenador da Agência Sindical.
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