Pesquisa da Faculdade de Medicina e Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) avança com o desenvolvimento de uma vacina brasileira, em formato de spray nasal, para imunização da população contra o coronavírus.
Nos últimos testes, os resultados da fórmula desenvolvida foram positivos e, se tudo correr como planejado, o antídoto estará disponível em 2021. O diferencial deste remédio brasileiro é que ele não será aplicado em forma de injeção, como os desenvolvidos por laboratórios chineses, russos e britânicos.
A vacina desenvolvida pela USP deverá ser administrada em quatro doses, sendo duas em cada narina, com intervalo de poucos dias entre cada aplicação.
Dessa forma, as partículas podem permanecer tempo suficiente no organismo do paciente e fortalecer o sistema imunológico no combate à Covid-19.
Fase – O antídoto brasileiro ainda está em fase de testes pré-clínicos, ou seja, a testagem das fases 1 e 2 ainda não começaram. Se as pesquisas seguirem o cronograma programado, a primeira parte de teste deverá ser iniciado até o fim de novembro, enquanto a segunda fase seria iniciada entre janeiro e fevereiro de 2021.
Distribuição – Os pesquisadores avaliam que, caso a vacina passe em todos os testes e receba o aval dos órgãos de saúde responsáveis, ela estará disponível a partir de junho de 2021.