Sábado (2), entidades sindicais e movimentos sociais realizaram manifestações em todo o Brasil e em outros países contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Os atos ganharam força.

Em São Paulo, o protesto se iniciou às 13 horas na Avenida Paulista. Os manifestantes denunciaram as medidas do governo e a falta de ação no combate à fome, ao desemprego, à carestia e também a política negacionista diante da pandemia da Covid-19, que tirou quase 600 mil vidas brasileiras.

Para Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, a manifestação deste sábado foi importante, mas agora os sindicalistas já voltam suas atenções para os próximos atos em 15 de novembro.

“Temos que falar que a indignação com o preço do feijão, da carne, da gasolina não tem como acabar com Bolsonaro na presidência”, afirmou o dirigente.

Osso – Sérgio Nobre ainda destacou que é deprimente a cena de pessoas se alimentando com ossos por não ter condições de comprar carne. “É triste e revoltante ver famílias fazerem filas em portas de açougues por ossos, porque o filho e a filha não têm o que comer”, ressaltou o presidente da CUT.

Presente no ato na Avenida Paulista, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região levou faixa que denunciava Bolsonaro por estar obrigando famílias a se alimentarem com ossos.

De acordo com o presidente da entidade, Josinaldo José de Barros (Cabeça), o povo não pode aceitar essa situação como normal. “Não vamos mais aceitar que quase 20 milhões de pessoas passem fome no Brasil hoje. A política fascista de Bolsonaro está matando gente. Ou pela Covid-19 ou de fome. A única saída é derrotá-lo”, diz Cabeça.

 

MAIS – Sites da CUT e dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.