A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) encaminhou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a proposta da Campanha Salarial dos trabalhadores. Na base, a proposta será avaliada na próxima semana. A data-base da categoria foi há dois meses. A partir dessa proposta, o TST julgará o dissídio coletivo no dia 18.
Segundo Emerson Marinho, secretário de imprensa da Federação Nacional (Fentect), a proposta da ECT não agrada, pois inclui o reajuste pelo INPC e mantém a exigência do banco de horas, que já foi rejeitado anteriormente.
Além disso, os dirigentes consideram que outros itens são básicos e têm grande impacto para os trabalhadores, que são o tíquete-refeição e o convênio médico.
Em 2020, o TST julgou greve dos funcionários dos Correios como não abusiva, porém, retirou a maior parte das cláusulas do Acordo Coletivo. Para a Fentect, esse foi um ataque brutal.
Afora as negociações da Campanha Salarial emperradas, os empregados ainda lutam contra o projeto de privatização da ECT. Emerson afirma que essa medida impactaria diretamente na vida dos milhares de trabalhadores e da própria população. “Nas regiões mais remotas do País, que poderão ficar desprovidas do serviço postal”, salienta.
Recuperação – O dirigente da Federação conta que a categoria está empenhada na busca de retomar direitos conquistados que foram retirados na última campanha. Ele diz: “Este ataque representa a retirada de mais de 40% da remuneração dos trabalhadores”.
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