O protesto deste sábado, dia 2, foi, entre todos os atos contra o governo, o que teve presença sindical mais marcante. A participação sindical, por meio de Centrais e Sindicatos, colocou na Avenida Paulista o tema do custo de vida: botijão de gás a R$ 125,00, consumo de osso de boi e outros problemas que o povo pobre enfrenta no cotidiano.
CUT – Segundo Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, o ato do sábado acumula forças para a grande manifestação nacional que se pretende realizar em 15 de novembro. Sem abrir mão do brado ‘Fora, Bolsonaro’, o dirigente cutista avalia que “questões como o aumento no gás, na conta de luz, no preço da carne e da gasolina passam a fazer parte da pauta dos atos contra o governo”.
Trabalhadora em Guarulhos (Grande SP) e dirigente dos Sindicato dos Metalúrgicos (Força Sindical), Raquel de Jesus vê o bolsonarismo perder apoio na base trabalhadora. Ela estava no protesto sábado. Raquel diz: “Na fábrica onde trabalho e no meu bairro, o descrédito em Bolsonaro cresceu muito. No bairro, o pessoal reclama bastante do aumento nos produtos e perda no poder de compra”.
A Agência Sindical ouviu também Carolini Gonçalves, do núcleo religioso do PSDB. “Sou evangélica, da Igreja Nova Guiné. Quem é cristão de verdade preza a vida humana e não deixa o próximo passar fome”, disse, em crítica à política recessiva de Guedes/Bolsonaro. Os movimentos do PSDB passam a participar da frente ampla contra Bolsonaro.
Jovens – Boa parte do público no protesto na Paulista, dia 2, sábado, era composta de jovens, a maioria ativista de movimentos sociais.
Centrais – As 10 Centrais Sindicais participaram do protesto.
MAIS – Acesse o site das Centrais, Brasil 247 e Rede Brasil Atual.