A luta em defesa dos postos de trabalho dos frentistas ganha força. Cerca de 500 mil empregos correm risco devido a emendas parlamentares, especialmente por iniciativa do deputado federal Kim Kataguri (DEM-SP), que visa liberar o selfie-service, o chamado autosserviço.
Na terça, lideranças da categoria visitaram a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, onde tramita projeto de lei.
Falaram com o deputado Otto Alencar Filho (PSD/BA), que preside a Comissão, e outros de seus integrantes.
Eusébio Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), e Luiz Arraes, Federação Estadual SP, acompanharam os debates. A votação do PL de Vinícius Poit (Novo-SP) ficou para o dia 17. Arraes avalia: “O presidente Otto foi receptivo. Diz que não é cabível aprovar matérias que desempreguem e desorganizem setores da economia”.
Portela – Lideranças também se reuniram, online, com o mineiro Lincoln Portela, do PL. O parlamentar afirmou ser “contra as emendas de Kim e pregou união de esforços por emprego”, conta Arraes.
Segundo o dirigente, Portela pedirá à bancada de seu partido se engajar na luta.
Participaram do encontro com Portela também os dirigentes Wellington Bezerra, do Espírito Santo, Possidônio V.
de Oliveira, de BH, e o assessor parlamentar André dos Santos. Formado no Diap e com larga experiência, André alerta: “Nossa atenção é permanente. Um projeto pode ser pautado de uma hora pra outra, sem aviso”.
Partidos – A articulação no Congresso angaria apoios diversos. Entre os quais Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, Isnaldo Bulhões (líder do MDB) e o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira, que critica emendas estranhas aos textos originais de MPs ou Projetos.
Trabalho – Os Sindicatos se articulam em suas regiões, incluindo a formação de frentes em defesa do emprego nas Câmaras Municipais.
MAIS – Sites da Fenepospetro e Fepospetro-SP.