A boa formação profissional é fundamental para a função do vigilante. A formação está a cargo das academias. Mas nem todas as academias são confiáveis.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado de São Paulo (SindForte) recebe seguidas queixas de vigilantes quanto à falta de qualidade nos cursos de formação ou na reciclagem.
Nos últimos tempos, surgiram diversas academias. Nem todas seguem as normas da Polícia Federal. Mas todas precisam seguir as regras da PF.
O presidente do Sindicato, João Passos, diz: “O vigilante, se não for bem treinado, ou passar por uma reciclagem ruim, ele mesmo se prejudica”.
A função, muitas vezes, exige enfrentamento. Sem ter sido bem formado, sem o manejo das armas, sem ter feito o devido treinamento de tiros, o trabalhador se expõe, coloca em risco seus colegas e também pode prejudicar pessoas que passem pelo local.
O SindForte apela que as empresas exijam qualidade das academias e respeito às normas da Federal. E avisa que acionará o Ministério Público.
Tiros – No curso de formação, o vigilante precisa disparar 76 tiros, com calibre 38. Na vigilância pessoal, calibre 380, pelo menos 70 tiros.
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