Na manhã desta quarta (16), na baía de Camamu, Sul da Bahia, houve um acidente com helicóptero, que precisou fazer pouso forçado. O piloto, que saiu de Salvador e levava funcionários da Petrobras à plataforma de Manati, morreu. Outras 12 pessoas tiveram ferimentos leves e foram levadas a hospitais da Capital baiana.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), a aeronave foi obrigada a pousar no mar, já próximo à plataforma. O piloto foi socorrido por uma embarcação que estava nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos. Os 12 passageiros – trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobras – foram resgatados pelo grupamento aéreo da Polícia Militar (Graer).

A Petrobrás trata o caso como um incidente. Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e diretor do Sindipetro, criticou a direção da estatal. “Isso mostra a insensibilidade da atual gestão da empresa com as pessoas, com a família do trabalhador vitimado e com os seus próprios funcionários que estavam no helicóptero”, diz.

Investigação – Uma Comissão de Investigação e Análise do Acidente será criada pela Petrobras. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria petroleira, a direção do Sindipetro terá um lugar na investigação.

Cobranças – Constantemente, a FUP e o Sindicato dos Petroleiros cobram medidas de segurança em todas as instalações e unidades da Petrobras, para preservar o bem estar e a vida dos trabalhadores. São reivindicadas medidas protetivas e o fortalecimento do papel da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que perdeu espaço na atual gestão da estatal.

MAIS – Acesse os sites do Sindipetro Bahia e da FUP.