O setor de alimentação tem puxado para cima o PIB brasileiro. O segmento não parou durante a pandemia, garantindo comida na mesa do brasileiro. Mas não foi sem sacrifícios.
“Os trabalhadores da alimentação enfrentaram jornadas muito pesadas, com sobrecarga de tarefas e adoecimento”, comenta Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins – CNTA Afins.
Afora essa pressão, as entidades de classe tiveram que peitar o governo até conseguir manter as garantias da NR-36 (Norma estabelece que, após uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, o trabalhador tem direito a um repouso de 20 minutos, como determina o artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho), específica para o setor de frigoríficos.
Artur defende a valorização dos 1,6 milhão de trabalhadores no setor. “Queremos aumentar os Pisos, garantir Planos de Carreira e melhorar as condições de Segurança e Saúde”, ele diz. Mas o sindicalista aponta resistência no patronato.
Indústria – Não só a alimentação é garantida por esses trabalhadores. O sindicalista comenta: “A produção e o crescimento de nosso setor têm aquecido segmentos importantes da indústria nacional.”
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