Valeu o empenho das mais de 40 entidades que ajudaram a organizar o Ato e Canto pela Vida, domingo, dia 28.
A praça Vladimir Herzog estava lotada de dirigentes, ativistas, profissionais da saúde e representantes de entidades que lutam por saúde e segurança no trabalho. O ato teve o apoio, também, da Fundacentro e da Superintendência do Trabalho do Estado de SP.
Teve manifestações, falas, encontros, reencontros, Carta Aberta, banca de livros, almoço a R$ 20,00 (ou de graça, pra que não podia pagar) e a apresentação musical “Samba do Trabalhador”.
A praça fica junto à Câmara Municipal de São Paulo, na rua Santo Antônio, Centro. O local virou ponto de referência para encontros semanais acerca de temas relacionados à democracia, ao trabalho e aos direitos humanos.
Entre os organizadores, que se reuniram no Sindicato dos Engenheiros, praticamente ao lado, o jornalista Sergio Gomes, da Oboré, o metalúrgico de Osasco Carlos Aparício Clemente e a dirigente ugetista Cleo Caetano, que integra o setor de saúde no Fórum das Centrais Sindicais.
Mundial – O 28 de Abril é o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, oficialmente reconhecido pela OIT.
O dirigente e técnico em Segurança no Trabalho, Nildo Queiroz, dos Metalúrgicos de Guarulhos, estava presente. Segundo o sindicalista, “uma data de referência é importante, mas a luta por essa causa tem que ser permanente, mobilizando trabalhadores, Estado e o próprio empresariado”.
Cleo Caetano saudou a unidade sindical e chamou atenção pro aumento das doenças de ordem mental, devido às más condições de trabalho. “Os suicídios têm aumentado”, alerta.
Desmonte – Os governos Temer e Bolsonaro desmontaram as estruturas públicas de fiscalização aos acidentes e combate às doenças geradas pelo ambiente de trabalho.
MAIS – Sites das Centrais e do Diesat.