As Centrais CSB, Força Sindical e UGT se manifestaram após a informação de que o Comitê de Política Monetária decidiu subir, mais uma vez, a Taxa Selic. De acordo com Miguel Torres, presidente da Força, essa medida é uma insanidade política.

Este já é o oitavo aumento consecutivo. Agora, a Selic voltou ao patamar de dois dígitos após quatro anos e meio. A última vez que a taxa chegou a esse patamar foi em julho de 2017.

Para Miguel Torres, esse aumento é uma perversidade com a classe trabalhadora, além de ser uma decisão em descompasso com a perspectiva de crescimento econômico.
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“A aplicação desta política prejudica muito os menos favorecidos economicamente, contribuindo para o aumento da miséria no País”, afirma Miguel. Para o sindicalista, é preciso manter o compromisso com o desenvolvimento, emprego e geração de renda, qualificação profissional e com taxas e juros menores.
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“Mas infelizmente o Copom insiste em impor um forte obstáculo ao desenvolvimento”, critica o líder.

Ricardo Patah, presidente da UGT, considera que o governo tem uma grande loucura por construir projetos contra os trabalhadores. “Bolsonaro está cavando sua própria sepultura”, diz.
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Segundo Patah, aumentar os juros beneficia rentistas e banqueiros, forçando o prejuízo da classe trabalhadora.

Antônio Neto, presidente da CSB, segue os companheiros das Centrais e faz duras críticas ao aumento da taxa Selic. O dirigente explica que o País não tem uma inflação de demanda e, com isso, o setor produtivo acaba enforcado pela falta de consumo e política cambial.

“E ainda temos que lidar com a aceleração da taxa de juros destrutiva já praticada pelo mercado. Não há caminho se não alterarmos a política econômica praticada há trinta anos no Brasil”, avalia Neto.

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