17.1 C
São Paulo
sexta-feira, 26/07/2024

Brasil novamente na lista suja da OIT

Data:

Compartilhe:

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu novamente o Brasil na vergonhosa lista de países acusados de violar convenções internacionais do trabalho como, por exemplo, a Convenção 98, que trata de negociações coletivas.

Aliás, é um embate que estamos tendo no Brasil, de forma mais acentuada, desde o governo Temer, em repúdio à nefasta reforma trabalhista: que não gerou os milhões de empregos prometidos e só serviu para destruir direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora, enfraquecer o sindicalismo e as negociações coletivas e precarizar ainda mais as relações de trabalho.

Vergonha mundial: nosso País continua violando os direitos trabalhistas

E a situação só tem piorado no atual governo federal, que não é democrático, não sabe nem pretende dialogar com o movimento sindical e tem uma política econômica neoliberal totalmente de ataque ao trabalho decente, aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora e às negociações coletivas.

Sem os Sindicatos nas negociações com os patrões os trabalhadores costumam ficar sempre no prejuízo.

Por isto, lutamos pela valorização do sindicalismo brasileiro, combatemos o individualismo e o egoísmo e exigimos por parte do governo e do empresariado respeito às convenções internacionais do trabalho e às negociações coletivas.

Vale acrescentar que estar nesta lista da OIT pode também, no aspecto econômico, atrapalhar a importação dos produtos brasileiros, pois os consumidores de outros países, principalmente os mais desenvolvidos, costumam pressionar contra quem não respeita os padrões trabalhistas internacionais.

Isto também é péssimo para o Brasil, que já está em queda acentuada no PIB, com mais de 14 milhões de desempregados, com a imagem desgastada mundialmente por não ter controlado a pandemia e a destruição do meio ambiente e com um governo que vive atacando as instituições democráticas, incentivando a violência e o ódio, inclusive contra os povos indígenas, os quilombolas, os jornalistas e os ativistas políticos, trabalhistas e sociais divergentes de sua política genocida.

Acesse – www.fedmetalsp.org.br

Leia mais opiniões. Clique aqui

Conteúdo Relacionado

Porque votei sim à reforma tributária – Luiz Carlos Motta

A Reforma Tributária, um anseio da população brasileira há várias décadas, finalmente deu um importante passo no Congresso Nacional. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou,...

Eleições, eleições, eleições – Rodrigo de Morais

Se há uma palavra que temos ouvido muito nesses dias  é eleições.Eleições na Inglaterra, na França, nos EUA, na Venezuela e em outubro todo...

Kamala e ou Michelle e o “final feliz” – Marcos Verlaine

Devem disputar as eleições presidenciais de lá, em novembro, 2 mulheres negras do PD — Kamala Harris, atual vice, e Michelle Obama, ex-primeira-dama —,...

Pauta eleitoral e pauta sindical -Ricardo de Oliveira

Na democracia, os setores organizados da sociedade têm suas pautas próprias. Com o sindicalismo não é diferente. Essa pauta abrange temas gerais, mas também...

A quem interessa a alta do dólar e da taxa de juros? – Elias Diviza

Nas últimas semanas, o dólar disparou e o Banco Central, comandado por Roberto Campos Neto – que, vale lembrar, foi indicação de Bolsonaro e...