A Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu novamente o Brasil na vergonhosa lista de países acusados de violar convenções internacionais do trabalho como, por exemplo, a Convenção 98, que trata de negociações coletivas.
Aliás, é um embate que estamos tendo no Brasil, de forma mais acentuada, desde o governo Temer, em repúdio à nefasta reforma trabalhista: que não gerou os milhões de empregos prometidos e só serviu para destruir direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora, enfraquecer o sindicalismo e as negociações coletivas e precarizar ainda mais as relações de trabalho.
Vergonha mundial: nosso País continua violando os direitos trabalhistas
E a situação só tem piorado no atual governo federal, que não é democrático, não sabe nem pretende dialogar com o movimento sindical e tem uma política econômica neoliberal totalmente de ataque ao trabalho decente, aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora e às negociações coletivas.
Sem os Sindicatos nas negociações com os patrões os trabalhadores costumam ficar sempre no prejuízo.
Por isto, lutamos pela valorização do sindicalismo brasileiro, combatemos o individualismo e o egoísmo e exigimos por parte do governo e do empresariado respeito às convenções internacionais do trabalho e às negociações coletivas.
Vale acrescentar que estar nesta lista da OIT pode também, no aspecto econômico, atrapalhar a importação dos produtos brasileiros, pois os consumidores de outros países, principalmente os mais desenvolvidos, costumam pressionar contra quem não respeita os padrões trabalhistas internacionais.
Isto também é péssimo para o Brasil, que já está em queda acentuada no PIB, com mais de 14 milhões de desempregados, com a imagem desgastada mundialmente por não ter controlado a pandemia e a destruição do meio ambiente e com um governo que vive atacando as instituições democráticas, incentivando a violência e o ódio, inclusive contra os povos indígenas, os quilombolas, os jornalistas e os ativistas políticos, trabalhistas e sociais divergentes de sua política genocida.
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