As Centrais Sindicais se uniram aos movimentos populares e organizações da sociedade civil na luta contra a fome no Natal. Em Nota emitida nesta semana, as entidades informam que, de 10 de dezembro a 6 de janeiro, se integrarão à campanha nacional “Natal sem Fome: cultivando a solidariedade”, impulsionada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Segundo o documento, o objetivo desta ação integrada é arrecadar recursos financeiros e alimentos para montagem de cestas básicas com produtos da agricultura familiar, a fim de que sejam doadas às famílias em situação de insegurança alimentar, além de apoiar as cozinhas comunitárias e as marmitas solidárias que atendem desempregados e população de rua.
“O Brasil, sob o desastroso governo de Jair Bolsonaro, chega ao final de 2021 em meio à sua mais grave crise social e econômica, o pior momento da história recente para a classe trabalhadora”, diz a Nota das Centrais.
Situação – Hoje, no País, 59,3% da população, cerca de 125,6 milhões, sofrem algum grau de insegurança alimentar. Desses, chega a 20 milhões de brasileiros que têm fome. A causa, dizem as Centrais Sindicais, é o desemprego recorde, a pandemia da Covid-19 e a alta geral nos preços dos alimentos.
Fraternidade – “A proximidade das celebrações de final de ano e o agravamento da crise social exigem que nossas ações sejam intensificadas. Não bastasse a fome e o desemprego, vemos intensificarem-se as ameaças de despejo de famílias em ocupações no campo e na cidade”, diz a Nota das Centrais.
“A solidariedade da classe trabalhadora nunca foi tão necessária e o movimento sindical responderá, como sempre tem respondido, junto ao povo e pelo povo”, conclui o documento divulgado pelos sindicalistas.
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