A Consulta Pública realizada pelo Ministério da Saúde sobre a vacinação em crianças, de 5 a 11 anos de idade, resultou em grande rejeição da população acerca da necessidade de prescrição médica para a vacina nessa faixa etária. Segundo a secretária da Pasta, Rosane Leite de Melo, a maioria concordou com a não compulsoriedade da imunização infantil.
“Tivemos 99.309 pesoas que participaram. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação”, afirmou Rosane.
Ainda segundo a secretária, o Ministério da Saúde apresentará documento com o posicionamento a respeito da vacinação de crianças e adolescentes.
A Consulta Pública ficou disponível por 11 dias e colocou em discussão a inclusão de crianças no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Além de ter resultado na rejeição da maioria da população, a Pasta sofreu derrota, uma vez que vem defendendo a apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais para que as crianças possam se vacinar.
Agora, a imunização desse público seguirá uma ordem, como ocorreu com os adultos. Primeiro, as crianças com comorbidades ou deficiência.
Na sequência, as crianças sem comorbidades seguindo um cronograma de acordo com a idade.
“Em todos os casos será exigida a prescrição médica e a autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento. As vacinas devem ser aplicadas seguindo as recomendações da Anvisa”, destaca Rosane Leite de Melo.
*Com informações da Rádio Peão Brasil.