Quando o 13º foi oficializado pelo presidente Jango, em 1962, a elite brasileira teve ataques de nervos. O Globo trombeteava: “Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário”.
Hoje, o benefício é aguardado pelos trabalhadores e saudado pelo empresariado, especialmente o comércio, cujas vendas saltam no final de ano.
O Dieese divulga o 13º a ser injetado no mercado, que, segundo informa, “será pago aos trabalhadores formais, incluindo domésticos com registro em Carteira; aos beneficiários da Previdência e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos Estados e Municípios”.
Números – Cerca de 85,5 milhões serão contemplados – um benefício médio de R$ 2.672,00 informa estudo divulgado dia 10. O levantamento não inclui autônomos, assalariados sem Carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado, que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, pois faltam dados sobre esses proventos.
Os dados abrangem o total de 13º salário que entra na economia ao longo do ano e não necessariamente nos dois últimos meses. Mas a maior fatia do valor é paga no final do ano.
Dos cerca de 85,5 milhões que devem receber o 13º salário, 52 milhões, ou 61% do total, são do mercado formal – empregados domésticos com Carteira assinada somam 1,4 milhão.
Aposentados ou pensionistas da Previdência correspondem a 32 milhões, ou 20,3% do total.
Além desses, há cerca de um milhão de pessoas (1,2% do total) aposentadas e beneficiárias de pensão da União (Regime Próprio). Há também aposentados e pensionistas dos Estados e Municípios, com regimes próprios. Eles recebem 13º, mas valor não pode ser quantificado.
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