A pandemia da Covid-19 soa como um aviso sobre como a interferência da ação no humana no meio ambiente pode ter consequência desastrosa. A parada forçada na economia também demonstrou a capacidade de regeneração dos ecossistemas afetados.
Para a retomada no pós-pandemia, o Dieese defende o modelo de “transição justa”, com o abandono de atividades que prejudicam a natureza, em favor de “empregos verdes”, mais limpos e sustentáveis.
As considerações fazem parte da Nota Técnica “Brasil pós-pandemia: mais do mesmo? Ideias urgentes para o futuro do trabalho e do meio ambiente“. A economista Renata Belzunces destaca que os consumidores em todo o mundo estão cada vez mais atentos às questões ambientais. Diante da emergência das mudanças climáticas, as decisões de compra passam a levar em conta o modo de produção de determinados produtos.
“Se a produção se globalizou, o olhar do consumidor também está se globalizando, atento à essa questão”, afirmou Renata. Ela defende uma aliança entre governos, empresas, trabalhadores e sindicatos para a criação de empregos mais sustentáveis no pós-pandemia.
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