Desde o dia 17 de janeiro os trabalhadores de empresas subsidiárias da Eletrobras estão em greve. O movimento ganhou força e mais eletricitários aderem à paralisação. Conduzidos pelos Sindicatos de cada região, eles lutam contra a privatização do sistema e a retirada de direitos.

De acordo com a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), a estatal quis impor um aumento abusivo de 10% para 40% nas alíquotas do plano de saúde dos funcionários e o desconto vem automaticamente no contracheque. Emanuel Mendes, diretor do Sindicato da categoria no Rio de Janeiro, explica: “Ganhamos algumas liminares pra impedir a Eletrobras de fazer esse desconto, mas ela fez mesmo assim”.

Segundo o dirigente, o custo do plano de saúde para o trabalhador pode chegar a R$ 2.000,00 para aqueles que têm dependentes. “E além da mensalidade, você tem a coparticipação.
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Toda vez que fizer uma consulta ou for internado, vai pagar 20% de participação”, afirma Emanuel.

CUT – O movimento dos trabalhadores da Eletrobras ganhou apoio também do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre. Em vídeo, o dirigente afirma: “Desde o dia 17, os companheiros estão em greve contra a retirada de direitos. Mas não só isso. Estão mobilizados contra a intenção nefasta do governo Bolsonaro e Guedes de privatizar a empresa”.
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O sindicalista conta que a empresa é estratégica para o desenvolvimento nacional e que nenhum outro país entrega seu sistema de energia à iniciativa privada.
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“A luta não é só deles. É de todo o povo brasileiro”, conclui Sérgio Nobre. Clique aqui e assista à integra do vídeo.

MAIS – Acesse os sites da FNU e CUT.