De há muito se fala que somos um país Emergente. Vivemos uma Emergencial Pandemia ou uma eterna Emergência?
O Congresso Nacional aprovou um Auxílio Emergencial três vezes superior ao apresentado pela Presidência da República, que o prorrogou pela metade do valor até final de 2020.
Em meio a uma luta insana, surge a Lei Aldir Blanc, para atender a classe artística, que vive de plateia, o que contraria o princípio anti-Covid do distanciamento.
Com todas as dificuldades, por fazer parte de categorias que têm dificuldades para apresentar documentação a fim de comprovar a atividade e com a ajuda de suas entidades sindicais, foram atendidas.
Por equidade, foi prorrogado o benefício no mesmo formato.
A situação de Emergência se mantém em virtude de Estado de Calamidade; já a “ação emergencial de sobrevivência aos poucos falece”.
O que esperar? Bem, para os trabalhadores, incerteza quanto à sobrevivência. Para o Poder Público, que respirou menos angustiado com a movimentação do mercado consumidor, certeza do fim da arrecadação fiscal.
Talvez isso seja justificativa para o epitáfio presidencial: “O Brasil está quebrado. Não consigo fazer nada”.