Boas notícias para o mercado de trabalho, segundo o IBGE. No segundo semestre, taxa de desemprego ficou em 5,8%. A performance de abril a junho é a menor já registrada na série histórica iniciada em 2012. Os dados são da PNAD Contínua Mensal, divulgada quinta (31).
Até o final de junho, o Brasil tinha 102,3 milhões de trabalhadores ocupados. O número de pessoas desocupadas caiu 1,3 milhão, totalizando 6,3 milhões. Significa menos 17,4% comparado ao trimestre de janeiro a março, quando eram 7,6 milhões de pessoas.
Renda – O rendimento médio mensal real do trabalho chegou a R$ 3.477,00. É recorde. Houve crescimento de 1,1%, ante o período de janeiro a março, e de 3,3%, se comparado ao mesmo trimestre de 2024.
A massa de rendimento real habitual (soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 351,2 bilhões, também recorde. Aumento de 2,9% no trimestre – acréscimo de R$ 9,9 bilhões – e de 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) neste ano.
Dados – Taxa de participação na força de trabalho é de 62,4%; nível da ocupação (58,8%, igualando-se ao trimestre de setembro a novembro de 2024); número de pessoas com Carteira assinada no setor privado, chega a 39 milhões.
Informalidade – Proporção de trabalhadores informais na população ocupada foi de 37,8%; a menor registrada desde igual trimestre de 2020 (36,6%). Para o IBGE, informais são trabalhadores sem Carteira, autônomos e empregadores sem CNPJ.
Repórter Sindical – Nosso informativo diário de sexta traz entrevista com o economista Pedro Afonso Gomes, membro do Conselho Federal de Economia – Cofecon