A Força Sindical Regional Guarulhos e os Sindicatos filiados (inclusive o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos – Stap) estão empenhados em evitar o fechamento da Proguaru, preservando 4,7 mil empregos.
A entidades querem falar com o Prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Guti. Nesta quinta (29), o coordenador Regional da Força Sindical, José Barros da Silva Neto, protocolou no Gabinete ofício por audiência com o prefeito. Barros é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Além de manter os empregos, a Força Sindical defende a continuidade dos serviços que a Proguaru presta à população guarulhense. José Barros afirma: “Os trabalhos executados pelos funcionários da Proguaru melhoram a vida dos cidadãos. Privatizar a empresa seria uma tragédia trabalhista e social”.
A Força Regional também apoia a coleta de assinaturas a fim de que um Referendo vote (e possa anular) a Lei que extingue a empresa, aprovada pela Câmara Municipal, no final do ano passado.
Nacional – Força Sindical Estadual e Nacional também cobram do prefeito Guti manter a empresa e preservar os empregos. Documento nesse sentido será divulgado nos próximos dias.
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Leia abaiixo a nota
📌NOTA DA FORÇA SINDICAL REGIONAL GUARULHOS📌
Prefeito Guti, senhores vereadores:
📣 AINDA DÁ TEMPO DE SALVAR A PROGUARU E MILHARES DE EMPREGOS!
A Força Sindical Regional Guarulhos vem clamar à consciência cívica e humanitária das autoridades para que não cometam a injustiça de fechar a Proguaru e demitir 4,7 mil trabalhadores.
Razões não faltam a favor da empresa e seus trabalhadores, a maioria humilde, que recebem cerca de R$ 1,4 mil mensais.
I) Desde sua fundação, em 1979, a Proguaru presta ininterruptos e excelentes serviços. A empresa, por meio de seus trabalhadores, mantém a cidade limpa e conservada, sejam unidades de saúde, escolas, logradouros, calçadas ou bueiros. Tal trabalho tem efetiva contribuição à qualidade de vida dos cidadãos, sobretudo em meio à dramática pandemia da Covid-19.
II) A empresa paga salários modestos à imensa maioria. Como salário tem natureza alimentar, tais demissões agravarão as condições de vida de mais de 18 mil pessoas, considerando-se as famílias.
III) A ideia de fechar a Proguaru não foi debatida na campanha eleitoral de 2020. Estranha-se ainda a ausência de audiências públicas ou de tratativas com o Sindicato representativo (o Stap), até porque vigora a Lei 352/09 – Comissão Permanente de Negociação, na Administração Direta ou Indireta, para questões trabalhistas.
IV) A extinção da empresa atingirá duramente a economia local, pois também afetará o comércio e a rede de fornecedores da própria Proguaru.
PDV – Não somos contra PDV. Aliás, temos experiência nesse tipo de negociação. O que não pode é haver pressão, imposição, assédio e constrangimento aos trabalhadores. A Proguaru precisa continuar, ainda que reestruturada.
Lembramos às ilustres autoridades que o povo saberá ser grato a quem ajudar a manter a empresa, seus serviços e os empregos.
Audiências – Assim sendo, vimos solicitar audiência ao prefeito municipal, sr. Gustavo Henric Costa, e ao presidente da Câmara, sr. Fausto Miguel Martello.
Guarulhos, 26 de julho de 2021.
José de Barros da Silva Neto, coordenador da Força Sindical Regional Guarulhos – Pela Comissão Sindical.