A greve dos frentistas de Goiás, iniciada sábado (10) pelo Sinpospetro-GO, que abrange Goiânia e região metropolitana, ganhou força com a adesão de entidades do Interior. Com o apoio do Sinpospetro-Rio Verde, Sinpospetro Entorno DF e da Federação Nacional (Fenepospetro), as paralisações se espalham pelo Estado.
“Com a chegada de mais companheiros, estamos fazendo atos em dois ou três postos por dia. Nos locais onde o Sindicato ainda não passou, os trabalhadores estão parando por conta própria”, relata Carlos Pereira da Silva, gerente do Sinpospetro-GO.
AGRESSÃO – Na quarta (14), trabalhadores que faziam manifestação em frente ao Posto V&V, no setor Vera Cruz, foram ameaçados por seguranças, que tentaram intimidar funcionários e impedir a atuação sindical.
“É uma empresa de vigilância contratada pelos donos de postos, que segue a gente nos locais onde marcamos ações. Eles intimidam os frentistas, botam cordão de isolamento e tentam impedir que o Sindicato coloque faixas, entregue panfletos e fale com os companheiros”, denuncia Carlos.
CATEGORIA – Em Goiás há cerca de seis mil frentistas. Eles não recebem reajuste salarial desde 2020 e o patronal se recusa a negociar. O Sindicato reivindica aumento de 21,42%, ou seja, o INPC acumulado no período. Data-base da categoria é 1º de março.
MAIS – (62) 3225.6555. Whatsapp (62) 9 9224.0450. Email: sinpospetrog@gmail.com
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