Ho era solteirão. Mas, nem por isso, se descuidava da família vietnamita.
Quando da luta vitoriosa contra o colonialismo francês (45/46), ele conseguiu engajar muitas mulheres. Na guerra contra a invasão pelos Estados Unidos (fim dos 60, começo dos 70), boa parte dessas combatentes engajou-se fortemente nas três tarefas: combater o inimigo, combater a fome (ou seja, duplicar a produção de arroz), combater a ignorância, por meio da mais ampla alfabetização.
Uma das mudanças feitas pelo revolucionário que calçava sandálias foi na lei do casamento, estabelecendo a equidade entre homem e mulher.
Ho Chi Minh tinha um duplo objetivo: libertar a mulher do jugo masculino e também mobilizar essa mesma mulher contra a opressão do invasor ianque.
Pensou Ho: quanto mais emancipada for a mulher, mais útil será para a revolução; quanto mais forte estiver a família vietnamita, mais forte estará a luta de libertação nacional.
A esquerda brasileira precisa retomar a defesa da família, se não a bandeira ficará nas mãos dos pastores histéricos e da direita extremista.
Sejamos revolucionários. Sigamos o Tio certo: o Tio Ho.
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