O movimento sindical busca, por vários meios, romper o cerco da pandemia e ampliar a comunicação.
Um das formas são as lives, com as quais direções dialogam entre si, procuram informar as categorias e também se aproximar da sociedade.
Exemplos – Nos metalúrgicos de Guarulhos (Grande São Paulo), o Sindicato apresenta lives às quintas, pelo Facebook. Quinta (15), Dia do Professor, participou uma docente da rede municipal, para falar da sua profissão e da experiência educacional durante a quarentena.
CNTEEC – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura iniciou em outubro a série “Vamos conversar?”, com seu presidente professor Oswaldo Augusto de Barros. Na primeira fase a conversa se dá entre dirigentes, mas com acesso aberto.
O professor comenta: “Estamos conseguindo conversar mais com a sociedade agora, na pandemia, porque a rede é aberta. Outro dia, numa live com 1.400 audiências, quase a metade era de pessoas não-vinculadas ao movimento sindical. Mostraram muito interesse pelo tema e não havia ranço contra o sindicalismo.”
Outra entidade que utiliza lives, regularmente, é o Sindcine, representante dos trabalhadores no audiovisual, de publicidade e cinema. Sonia Santana, presidente, comenta: “Passamos a falar mais com a categoria e a sociedade. Temos, por isso, recebido contatos de diversos Estados. Nosso próprio Protocolo de Segurança e Saúde nasceu dos debates nas lives. Pena que nem sempre podemos aprofundar os temas, devido à limitação de tempo”.
Assembleia – Na pandemia, o sindicalismo descobriu também as assembleias virtuais. A fim de evitar aglomerações, as entidades, com suporte especializado, realizam encontros pra deliberar sobre PLR, campanha salarial, alterações coletivas em contratos, entre outros temas.
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