Elenildo Queiroz Santos (Nildo) é trabalhador da Bardella e dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região. Na quarta (21), ele e o diretor Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa) comandaram ação na Phaynel, em Arujá, Grande SP, por pagamento de PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados da empresa. Ele aponta que funcionários da empresa reclamam de preços de comida e gás de cozinha.

Segue relato de Nildo sobre sua conversa com os trabalhadores. O Sindicato também distribuiu panfleto convocando para o ato de sábado (24) contra o governo.

Gás – “Teve muita manifestação espontânea contra o preço do gás, acima de R$ 100,00 o botijão. O pessoal da fábrica leva comida de casa”.

Marmita – “Tem cada vez menos carne e mais ovo”.

Comida – “Pessoal reclamou muito do preço da comida. A cada dia fica mais difícil fazer compras. Os preços estão muito altos”.

Monopólio – “A cidade tem três mercados grandes, que impõem preços abusivos”.

Bolsonaro – “Ainda tem uns 30% de bolsonaristas, no administrativo e no chão de fábrica. Há uns seis meses, eles eram bem mais”.

Protesto – “Nosso panfleto foi bem aceito. O pessoal apoia a ideia da manifestação”.

Falas espontâneas – “Tem que tirar esse cara mesmo. Tem que cair fora. Tá ferrando com a gente. Esse sujeito não faz nada” – algumas das falas dos metalúrgicos sobre Bolsonaro.

Vacina – “O atraso na vacinação e as mais de 500 mil mortes pela Covid-19 desgastaram o presidente da República. Quando a gente toca no assunto, o pessoal concorda e apoia”.

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