Os metroviários vão cruzar os braços nesta terça (13). O motivo é o descumprimento pela empresa e pelo governo do Estado de SP do acordo assinado em maio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
CALOTE – Segundo Camila Lisboa, o Metrô e o Governo deixaram de pagar uma progressão salarial anual de 5% que busca a diminuição da desigualdade salarial. Data-base é 1º de maio.
“Em maio fizemos um acordo onde a empresa se comprometeu a pagar os steps para todos os funcionários que não estão no topo da função. Mas o Metrô e o governo deixaram de pagar o valor para 550 funcionários”, diz Camila Lisboa, diretora e presidente eleita dos Metroviários-SP.
Desde 2020 o Metrô deixou de pagar os steps. Em maio, durante a Campanha Salarial da Categoria, a empresa se comprometeu a quitar os valores devidos em duas parcelas: a primeira em agosto e a segunda em janeiro de 2023.
“Em maio, diante do acordo firmado no TRT, a categoria não fez greve, mas como a empresa deu calote nos trabalhadores, agora vamos cruzar os braços”, ressalta Camila.
SEGURANÇA – os metroviários também pedem o a realização de concurso público pra repor o quadro de funcionários que está defasado e compromete a segurança de todos dos passageiros.
Na sexta (9) a categoria realizou uma manifestação na estação Trianon-Masp, onde recentemente uma passageira se feriu ao cair nos trilhos. A presença de PMs dentro das estações também é um dos motivos da paralisação.
MAIS – metroviarios.org.br
LEIA TAMBÉM:
METROVIÁRIOS DE SP RECEBEM FEIRA
METALÚRGICOS RETOMAM CAMPEONATO DE FUTEBOL, DIA 25
CENTRAIS DIVULGAM NOTA EM APOIO A METALÚRGICOS DA MERCEDES