Metroviários de São Paulo podem entrar em greve nesta quarta-feira dia 15. A decisão será ratificada em assembleia (presencial e virtual), nesta terça (14), a partir das 18h30.
A paralisação é motivada pelo atraso no pagamento das parcelas de Participação nos Resultados (PR) desde 2020. Também não há consenso quanto ao mecanismo para diminuir a desigualdade salarial, os chamados de “steps”. Segundo os metroviários, existem trabalhadores que exercem a mesma função e ganham salários diferenciados. Os “steps” são pagamentos de 5% incorporados ao salário para diminuir a diferença salarial.
Outra reivindicação é a realização de concursos públicos. “Quem utiliza o Metrô já constatou a enorme falta de funcionários no sistema, problema afeta todas as áreas, inclusive a segurança e manutenção. A falta de trabalhadores põe em risco usuários e funcionários”, afirma o Sindicato em Nota.
Em reunião realizada no dia 1º de fevereiro, representantes da Cia. afirmaram que as reivindicações não poderiam ser discutidas porque a empresa não tem um presidente efetivo desde a saída de Silvani Pereira, no dia 3 de janeiro. Atualmente, quem ocupa o cargo de maneira interina é o diretor-financeiro Paulo Menezes Figueiredo.
Caso ocorra, a paralisação deve afetar a operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha de metrô e o monotrilho da linha 15-Prata.
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