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domingo, 27/04/2025

Mutirão chega em Osasco e reforça mobilização pela renovação da Convenção Coletiva

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A mobilização pela renovação dos direitos da Convenção Coletiva e do aumento real chegou ontem, quinta-feira, 1º, às fábricas de Osasco. A ação fez parte do mutirão de assembleias organizado pelo Sindicato organizou metalúrgicos de diversas fábricas da cidade. Entre elas: Meritor, Belgo, Alka3, CBFA, Croni, Emofer, Valvugás, Wegflex, Ancae e Climber.

Ao longo das assembleias, os diretores reforçaram a importância da organização no local de trabalho e explicaram como ela reflete nas negociações. “Não é possível ter conquistas sem a organização no chão de fábrica. A luta começa e se fortalece com os trabalhadores dentro das fábricas”, enfatizou o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan, que irá presidir a entidade a partir de março de 2021.

Almazan diz isso porque a pressão nas portas das fábricas é um dos instrumentos necessários para acelerar as negociações. “Esta Campanha não será diferente das anteriores, vamos encontrar muitas dificuldades e a nossa resposta tem que ser a altura, tem que ser com muita mobilização e disposição de luta para defender os nossos interesses”, reforça Jorge Nazareno, presidente do Sindicato.

Organização

Disposição que os companheiros mostram que têm. “Trabalho há 37 anos na Meritor, sei tudo o que passamos, acompanhei os avanços e conquistas que só foram possíveis com a união de todos os trabalhadores. Se perdermos os nossos direitos, se não brigarmos por nossa Convenção Coletiva, será muito complicado”, disse um companheiro, que fez questão de participar na assembleia que aconteceu em frente à montadora.

Para o diretor Rafael Alves, um dos diretores que coordena a região, o mutirão de hoje foi positivo e demonstrou a confiança dos metalúrgicos no Sindicato. “Os trabalhadores estão compreendendo melhor o papel do Sindicato. Isso ficou muito claro com as negociações relacionadas à covid-19, quando os trabalhadores perceberam a importância que o Sindicato tem na negociação, sabendo que é difícil negociar direito com o patrão”, destacou Rafael.

“É difícil defendermos os nossos direitos, imagine sem o Sindicato. Os trabalhadores precisam ser mais unidos, não é momento de disputar, agora, o momento é de unir forças pelo bem e pelos direitos de todos”, avaliou um trabalhador da Belgo.

Mais mutirões – Este é o segundo dia do mutirão, que teve início ontem com assembleias nas fábricas de Alphaville, Tamboré e Carapicuíba.

Na próxima quarta-feira, 7, será a vez dos metalúrgicos de Cotia e Vargem Grande Paulista participarem do mutirão. A Campanha Salarial é unificada, organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representa cerca de 800 mil trabalhadores.

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