Os Sindicatos filiados à Federação dos Professores do Estado de SP (Fepesp) estão esperanços com a retomada das negociações com o patronal Sieeesp, que representa as escolas particulares da educação básica. Dois meses após o julgamento do dissídio, existe a possibilidade concreta de um Acordo Coletivo.
Segundo informa o Sindicato dos Professores de SP (Sinpro-SP), a proposta final será deliberada por assembleia remota dos profissionais da educação básica. A data, porém, ainda não foi definida, mas existe a possibilidade de um dia unificado em todo o Estado.
O retorno do Sieeesp à mesa de negociações é consequência da ação do Sinpro-SP, que exigiu o reconhecimento do dissídio, cobrando reajuste de 6,29% nos salários e a garantia de negociação da Participação nos Lucros e/ou Resultados nos locais de trabalho.
PLR – A estratégia tomada pela entidade foi precisa e, duas semanas após a notificação às escolas da obrigação de negociar a PLR com o corpo docente, os professores de quase 900 instituições de ensino já começaram a escolher os representantes. Durante esse tempo o, o Sinpro-SP ouviu a categoria, ajustou procedimentos e reuniu mais de 500 profissionais pra negociar o beneficio.
De acordo com o presidente da Fepesp, Celso Napolitano, essa é uma determinação da Justiça, que deu prazo de 60 dias pra que os acordos de PLR fossem fechados a partir do julgamento do dissídio. Aliás, foi no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) que as entidades conseguiram renovar as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho.
O professor Napolitano explica que a Justiça determinou também que sejam formadas comissões tripartites por unidade escolar. Agora, as as entidades filiadas à Fepesp estão mobilizadas nas negocições em busca do benefício.