O documento final do VI Congresso Nacional do Partido Democrático Trabalhista, de 22 a 25/5 em Brasília, incorporou as 24 propostas das Centrais, finalizadas dia 22/5. As teses atualizam a Pauta Unitária da Conclat 2022.
O Partido fundado por Leonel Brizola busca reforçar sua inserção junto ao sindicalismo e às categorias profissionais. Para Antonio Neto, presidente da Central CSB, membro da direção nacional e dirigente da executiva de SP, o Congresso, fortalece e revigora as teses do trabalhismo.
Ele informa que, além de buscar crescer junto às entidades de classe, o PDT criou o “Observatório Trabalhista”. O objetivo é acompanhar e mesmo dar suporte a membros do Partido, no Legislativo e Executivo, frente a matérias de interesse sindical e ou de categorias.
No Congresso, Neto coordenou o GT I, sobre “Trabalho, emprego e renda”. Antes, havia tido sete encontros regionais, que debateram propostas como o Novo Código Brasileiro do Trabalho. Segundo Antonio Neto, “pra atualizar a CLT, reforçar o compromisso trabalhista e assegurar práticas sintonizadas com a OIT e as melhores normas internacionais no campo do trabalho”. O Partido defende o Artigo VIII da Constituição e o custeio sindical.
Espaço – Um dos espaços do PDT para o mundo do trabalho se dá via movimento sindical do partido. Em âmbito nacional, o movimento é coordenado pelo metalúrgico Milton Cavalo (de Osasco/SP); no Estado de São Paulo, por Alvaro Egea, do setor do vestuário (Guarulhos/SP).
RS – O Estado é berço do trabalhismo. A tragédia que aflige os gaúchos não poderia passar em branco. Na abertura, o ex-ministro Ciro Gomes defendeu que reconstrução daquele estado adote um padrão de ação estatal e mobilização social que sirva de modelo ao desenvolvimento nacional.
MAIS – www.pdt.org.br – ou https://flb-ap.org.br/